... Clique ...
As veredas dos meus percursos
andam cobertas de neblinas.
Numa delas, quando aclara,
vislumbro arraiais bem estranhos:
para lá de muros acutilantes,
na raia de países nórdicos,
em frágeis tendas de verão,
subsistem famílias
ao feio rigor de Novembro
gélido, implacável, cruel
na noite e nas almas.
~.~
Quem ousa, ou é caçado e devolvido,
ou morre de fome e de frio.
A morte varre os bosques poloneses.
Vigora total desrespeito pelo direito
internacional ao asilo.
«Filha de Eliseu,
Todos os homens se irmanam
Onde pairar teu voo suave.» *
~.~
Ora neva, ora chuvisca,
ou dois negativos, ou dois positivos,
anda o inverno a bater à porta!
É grande a solidariedade popular,
não faltam grandes doações.
Falta, porém, o abrigo hospitaleiro
com condições sanitárias.
~.~
«Falta de compaixão dos países europeus!»
Fez notar o nobre Nobel.
~.~
Tarjem de luto os túmulos de
Schiller e Beethoven!
A solidariedade entre Povos é uma realidade. Entre governos para com os Povos é pura e triste Utopia. Enfim. Gostei muito desta mensagem poética. A musica é deslumbrante.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
Tristes versos mostrando uma crua e dura realidade! Linda semana! beijos, chica
ResponderEliminarUn bello poema de grito y denuncia ante un mundo pasivo y tristemente utilizado por grandes dictadores que aun quedan por desgracia.
ResponderEliminarUn gran abrazo y buena semana Majo.
Fantástica publicação. Gostei muito ;)
ResponderEliminar-
Sentimento fatal...
-
Beijo e uma excelente semana.
Falta calor humano efectivamente...
ResponderEliminarInteressante e muito actual...
Beijos e abraços
Marta
Há habitantes de múltiplas geografias a passar frio, fome, doença, um desamparo total. O seu poema, tão sentido e tão reflexivo diz-nos do calor humano que falta, e da completa indiferença de muita e muita gente. Comovente, minha Amiga Majo.
ResponderEliminarContinue a cuidar-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
ES una realidad mundial el éxodo de etnias, pueblos y comunidades, a que ha llevado una economía de tratamiento desigual, de exclusión, de miseria y hambre. Cuán oportuno tus versos. Un abrazo. carlos
ResponderEliminarFraternidade e solidariedade... quando deixarão de ser apenas sonhos daqueles que necessitam?! Belo post, amiga; meu abraço, boa semana!
ResponderEliminarHola Majo!!
ResponderEliminarVi esa pelicula como tres veces, es muy triste, todo lo que sufrieron esos pueblos en manos de dictadores. Es un ejemplo de las cosas malas que se hicieron y para que no vuelva a repetirse.
Espectacular tu poema, sentido y emotivo.
Saludos.
Convite à reflexão, ao desenevoar as percepções e apercepções humanas.
ResponderEliminarUm abraço. Tudo de bom.
APON NA ARTE DA VIDA 💗 Textos para sentir e pensar & Nossos Vídeos no Youtube.
Bellos y tristes versos. La imagen impacta nos estamos matando y a veces ya ni nos importa si hay hambre o guerra. Me gusta el video. Te mando un beso
ResponderEliminarInfelizmente uma triste realidade!
ResponderEliminarBom relembrar que não deveria ser assim!
Bj
O ser humano vive um permanente desassossego na busca de melhores condições e acaba por se expor a situações de enorme sacrifício, sem que tenha garantias de poder ultrapassar os seus problemas.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Sentido, pertinente e belo poema.
ResponderEliminarUm dura e triste realidade.
Beijinhos
belo texto poético Majo
ResponderEliminaruma revolta bem detalhada contra as decisões dos grandes deste mundo que decidem a sorte
de milhões e cuja alma não se compadece com o sofrimento de homens, mulheres, velhos, crianças
....
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
– e cai no meu coração.
em Balada da Neve do poeta português Augusto Gil
Hermoso poema Majo. Triste realidad, y parece que no hemos aprendido nada, por lo menos lo poderosos que son los que llevan a las guerras por su codicia, y sus ideas, haciendo que los pueblos se odien unos a otros.
ResponderEliminarUn abrazo Majo y buena semana.
Muy triste pero bello poema amiga. Saludos y abrazo hasta donde estas
ResponderEliminarVivemos um grande inverno a nível global.
ResponderEliminar(Já voltei para o "contenente").
Feliz Dezembro!
Pensei que passavas lá o Natal! Bjs
Eliminarlack of solidarity everywhere now days.... very sad...
ResponderEliminar# Wonderful words to describe the truth ..
O que se passa na fronteira polaca é uma vergonha para a humanidade.
ResponderEliminarExcelente e oportuno poema, os meus aplausos.
Continuação de boa semana, amiga Majo.
Beijo.
Não conhecia a letra do Hino da Alegria. Depois de o ler, mais que uma vez, não posso deixar de me sentir ainda mais indignado com tudo quanto se passa na Europa, desvirtuando, uma a uma, as palavras de um hino que, supostamente, deveriam se um código de conduta europeu.
ResponderEliminarEsta Europa, cada vez está mais distante da Europa sonhada e concretizada em vários Tratados, por Jean Monnet, e complementada pela acção determinante de Jacques Delors!
Como tudo está diferente. Como tão facilmente, deixamos evadir os nossos sonhos!
Um dia Feliz, Majo.
Um abraço!
Nice poem and video. A sad situation with no easy solution. Too many people care only for themselves. A very selfish world we live in currently.
ResponderEliminarThank you so much, Bill. it seems that the spirit of the Hymn to Liberty has been lost! The translation isn't very good, but you managed to understand the spirit of the message and the links with the music. All good for you and your family.
EliminarBela a música e o poema, para um mundo que quebra laços e os troca por muros...
ResponderEliminarBeijinho
(Obrigada pela presença.)
Querida Majo, sensibilidade poética que te faz perceber o lado duro e triste da vida!
ResponderEliminarSentir a vida com todas as suas nuances, chorar, sofre,r sorrir, perceber, eis a alma do poeta!
Vida social cansa, pois nos envolve e muito, saber e perceber e poder escolher, nem sempre se pode.
Eu gosto de estar entre pessoas, agora aos poucos voltando ao convívio, pois não se pode viver em uma redoma!
Amei seu poema sentido!
Abraços apwrtados!
Nossa!! Belo poema que nos dá a dimensão do sofrimento do mundo e creio eu que será sempre assim, com altos e baixos. Todas as atrocidades, toda a ânsia pelo poder, toda a desumanidade estão no DNA humano, querida Majo. Mas não digo que não exista o oposto, existe, sem dúvida. E, essa é a vida que nossos filhos e netos verão, também.
ResponderEliminarAplausos para esse poema, tocou-me bastante.
Um beijinho, bom fim de semana
Ainda vamos marchar muito para que os povos se irmanem e vivam como tal. A miséria, a fome, o desrespeito aos direitos, a intolerância juntos matam mais que as guerras. Há frio na pele e na alma. Asilos são negados e a morte espreita. Uma inspiração social muito profunda e perfeita querida Majo. Um grito pelos oprimidos e sofridos pelo mundo, que deveria ecoar sobre os muros e cercas que isolam e maltratam seres humanos.
ResponderEliminarAplausos pela construção do sentimento.
Beijo e feliz semana mais leve.
Meu abraço, Majo; aguardo o próximo post. Boa semana, amiga!
ResponderEliminarUm post forte, reflexivo e denso. A vida é bem assim, tem doçuras, porém há tantas atrocidades e tristezas... Poetizou com profundidade, Majo.
ResponderEliminarBoa noite e boa semana... Meu abraço...
Bela postagem boa reflexão. Parabéns por compartilhar. Boa noite. Um abraço
ResponderEliminarBom dia, Majo
ResponderEliminarUm lamento, uma reflexão pelo que se passa no mundo
dos desvalidos da vida, que lutam pela vida, que passam
fome e frio às portas daquilo que eles consideram o
"Eldorado". Esperança vã!
Belo poema. Gostei muito.
Beijo
Olinda
Gostei muito, bem verídico e cheio de sentimentos.Obrigado por postar.
ResponderEliminarChoram os versos clamados no fragor que a tristeza desponta ante desumanidades acontecidas e sofridas.
ResponderEliminarTocante poema, Majo! Gostei imenso!
Boas Festas e um Ano Novo com muita saúde e alegrias pra ti e os teus.
Bjos,
Calu
Gostei de reler.
ResponderEliminarContinuação de boa semana, amiga Majo.
Beijo.
Olá Majo, belo poema que transita, com desenvoltura, pelas alamedas do cotidiano e os céus do fantástico. Sensibilidade em alta, amiga, parabéns !!
ResponderEliminarUm beijo.
El poema a la Oda de la Alegría de Schiller llega al corazón por la gran sensibilidad que muestra hacia los más oprimidos, a los incomprendidos que buscan refugio para paliar su hambre y sed tanto de ellos como de esos otros más pequeños, todavía niños, que aún no entienden las injusticias de la vida.
ResponderEliminarTe felicito por tu gusto hacia la música.
Y deseándote una muy FELIZ NAVIDAD, te dejo cariños en un fuerte abrazo.
Nos veremos a mi regreso en Enero si Dios quiere.
Kasioles
Bonitas e sábias palavras!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Sábias palavras!
ResponderEliminarUm beijinho no seu coração, Majo!
Megy Maia 💙🌺💙
A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito
ResponderEliminarpela dignidade humana.
~~ FRANZ KAFKA ~~
HOUVE UMA PESSOA QUE SE RECUSOU A COMENTAR ESTE 'POST', PELO QUE TUDO
LEVA A CRER QUE ESTÁ DO LADO DOS POLACOS QUE CONTINUAM SEM PIEDADE...
E QUEM O LÊ, QUEM DIRIA!
O MEU POEMA NÃO FOCA PROBLEMAS POLÍTICOS, MAS DE HUMANIDADE...
PRIMEIRO, HÁ QUE ABRIGAR, CONSOLAR, VACINAR E SÓ DEPOIS RESOLVER.
GRATA A TODOS OS QUE PARTICIPARAM, SOMOS MUITOS, TEMOS DE DAR VOZ
A QUEM NÃO A TEM.
A CADA UM, O MEU ABRAÇO CORDIAL.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~