Poucos apreciam o brilho da manhã fresca!...
As pessoas aturdidas vão lamentando
que o mundo não é o mesmo,
que o mundo está um caos patético,
que o mundo está em feia regressão.
Poucos apreciam a suave carícia da leve brisa!...
Por quê o pesar geral, intenso, doloroso?!
-- É a profunda crise de valores éticos
mesmo de quem deveria ser exemplo:
dirigentes, governos, príncipes.
E no cerne desta gangrena social
está, sem dúvida, a feroz ambição!
Poucos apreciam a doce ternura do Advento!...
E, mesmo, antes de Dezembro chegar,
de ano para ano mais cedo,
a maioria parte para a grande evasão no
Reino das Maravilhas.
Poucos apreciam o pulsar da luz estelar!...
A maioria alinha no mundo faz de conta,
onde tudo reluz artificialmente,
onde se preparam doçuras e farturas,
onde se efetuam festas de caridade.
Com as preocupações bem fechadas
e as consciências algo sossegadas, no
Reino das Maravilhas,
a maioria esquece o Amor da comemoração,
comem gulosamente bolo-rei e sonham ser reis.
Ainda existem muitos que, com esperança, oram
pela paz, sabedoria e bem-estar mundiais.
MajoDutra

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