Deleita o mar calmo, a sua pureza,
A margem areada que se preza;
Quando brando serena num ninar
Que tem todo o poder de relaxar
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Apaziguando simples nostalgias.
Infinitos azuis, sublimes dias,
Maresia aromática e tocante.
Porém, se vento forte o leva avante,
*
Fero, desesperado, ele protesta,
Os amigos afasta, acaba a festa,
Ruge e tudo revolve embravecido.
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Temível temporal, atroz bramido!
As gaivotas em terra aguardam vez,
Nós olhamos chocados tal rudez!
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MajoDutra
Pintura de Ivan Aivazovsky